A Câmara Municipal do Porto não teve acesso ao contrato de subconcessão do Metro que foi assinado entre o governo e a empresa espanhola que ganhou o concurso, mas Rui Moreira diz que há divergências entre o que estava no caderno de encargos e no contrato que acabou por ser assinado.
Em conferência de imprensa, o presidente da câmara do Porto sublinha um exemplo dessas alterações: a introdução de torniquetes, que até hoje não existem em qualquer das linhas do metro portuense.
Esta, diz Rui Moreira, é uma das cerca de 20 divergências entre aquilo que estava no caderno de encargos face aquilo que terá sido assinado no contrato de subconcessão do Metro do Porto. Alterações que tornam o negócio mais apetecível para a empresa que ganhou o concurso.
Um negócio que a câmara chegou a estudar, mas como não era interessante acabou por desistir.
Rui Moreira afirma que não é assim que os concursos públicos se devem fazer.
A Câmara lamenta, mas também admite que o contrato está assinado e agora pouco há a fazer. Rui Moreira deposita as esperanças no tribunal de contas que ainda ai avaliar o negócio.