O jogador chileno Gonzalo Jara foi hoje banido da Copa América depois de ontem ter metido o dedo no rabo do uruguaio Edison Cavani. A provocação levou à expulsão de Cavani do jogo e o Chile foi apurado para as meias-finais.
A partida terminou com a vitória do Chile por 1-0, depois de um golo de Mauricio Isla, aos 81 minutos. No entanto, a história do jogo ficou marcada pelo lance que levou à expulsão de Edison Cavani, aos 63 minutos, depois de tocar na cara de Gonzalo Jara.
O que o árbitro não viu mas os uruguaios se apressaram a dizer foi que a estalada foi apenas a reação de Cavani depois de Jara se ter aproximado e ter metido um dedo no rabo.
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Como Cavani já tinha um cartão amarelo antes, acabou expulso. Depois do jogo, o selecionador do Uruguai não se conformava: "Pode ver-se o que levou à expulsão do Cavani nas imagens da televisão ou nas fotografias, está tudo lá. Eu admito que o árbitro [o brasileiro Sandro Ricci] não tenha visto, mas o auxiliar tinha obrigação de ter visto, tendo em conta a sua posição".
De acordo com Tabárez, a expulsão de Cavani dificultou a tarefa da sua equipa, especialmente no que diz respeito às movimentações ofensivas: "Tínhamos o jogo controlado, mas quando ficámos com dez jogadores tornou-se mais difícil porque limitou as nossas oportunidades de atacar", referiu.
O Uruguai terminaria a partida com apenas nove jogadores de campo, devido à expulsão do antigo jogador do FC Porto Fucile, aos 88 minutos.
Agora o Chile vai defrontar nas meias-finais o vencedor do embate entre Bolívia e Peru, um jogo que Jara não vai poder disputar.