Artes

A sétima edição do Festival das Artes é dedicada à Festa!

Miguel Midões/ TSF

O Festival organizado pela Fundação Inês de Castro, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, promete ciclos de artes plásticas, cinema, música, gastronomia, conferências e também serviços educativos, como é o caso do teatro voltado para os mais novos.

O Festival foi lançado com uma arruada de tambores desde o edifício Chiado, na baixa de Coimbra, até à Quinta das Lágrimas, que é o palco centras do evento, que vai ainda andar pela Casa da Escrita e pelo Museu Nacional Machado de Castro.

Nesta edição é inédita é a junção da música tradicional com a música clássica, mas José Miguel Júdice, o diretor do Festival das Artes, não esconde que para fazer a festa há que juntar ao cartaz a música mais tradicional, fazendo a ressalva de que o festival nunca irá perder a música clássica.

"Este festival é o festival das seis artes clássicas e das artes modernas, por isso é que temos cinema ou gastronomia. O modelo continua a ser o mesmo, música clássica, sinfónica e orquestras continuará a haver sempre. Como haverá sempre a palavra. Não nos podemos esquecer que foi aqui que Diogo Infante montou a representação da Ode Marítima de Fernando Pessoa, que o está a levar a todo o mundo", explica.

E a palavra continua a estar presente na edição deste ano através de Catarina Wallenstein e Mário Laginha, no espetáculo "Música e Palavras", a decorrer no anfiteatro Colina de Camões, pelas 21h, de sexta-feira 24 de julho.

Outro ponto alto do Festival das Artes é a exposição "Vieira da Silva na Capela do Tesoureiro"... Pela primeira vez a pinturas de Vieira da Silva são expostas em Coimbra, como explica Teresa Costa Neves, presidente da Fundação Inês de Castro.

"Vai ser um momento muito alto, que tem como complemento na sala de exposições temporárias a Escrita Íntima, que é a troca de cartas entre Arpad Szenes e a mulher Maria Helena Vieira da Silva", afirma.

O Festival das Artes foi lançado no edifício Chiado, na baixa de Coimbra, no seio da exposição de fotografia "A minha universidade tem 725 anos", alusiva a Coimbra Património Mundial da Humanidade.

O diretor do Festival das Artes, José Miguel Júdice, considera que existem vários pontos altos nesta sétima edição, destacando o Concerto da orquestra de treino para a Gulbenkian ou Orquestra Metropolitana de Lisboa.

O Festival das Artes começou ontem e decorre até à próxima terça-feira dia 28. O programa do festival pode ser consultado aqui.