Portugal colocou 900 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a cinco anos com uma taxa de juro média de 1,42 por cento, mais baixa do que no anterior leilão, que foi de 1,55%. Pedro Passos Coelho diz que este é um sinal de confiança dos mercados.
A Agência de Gestão do Crédito e da Dívida Pública revela que foram também colocados 600 milhões de euros em obrigações do tesouro a 22 anos. É a primeira vez, desde a presença da Troika, que Portugal coloca no mercado títulos com esta maturidade. A taxa de juro média foi de 3,53%.
Para Pedro Passos Coelho este é um sinal de que "existe confiança muito grande do mercado no país emissor e isto é extramente positivo para o país. Conseguimos colocar Portugal como um emissor de confiança, credível e continuamos a reforçar a nossa capacidade para reagir a qualquer imprevisto que possa acontecer".
O montante colocado, de 1.500 milhões de euros, em OT nas duas maturidades foi superior ao "montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros" anunciado pelo IGCP. (Corrige no título e primeiro parágrafo a maturidade de uma das emissões, que é de cinco e não de seis anos)
A procura da emissão de OT a cinco anos (hoje leiloada, com vencimento em 15 de junho de 2020 e com uma taxa de juro de 4,8%)) foi de 1.700 milhões de euros, ou seja, 1,89 vezes superior ao montante colocado.
Em relação à procura da emissão de OT a 22 anos (vencimento em abril de 2037, com uma taxa de juro de 4,1%), esta atingiu 1.019 milhões de euros, 1,70 vezes superior ao montante colocado.