Em declarações à TSF, Jorge Moreira da Silva explica que a adesão dos funcionários públicos ao Programa de Mobilidade Sustentável para a Administração Pública 2015 -2020, hoje apresentado, não é obrigatória, mas sim voluntária.
O ministro do Ambiente afirma que o Governo não quer colocar os funcionários públicos a partilhar boleias para o trabalho nem obrigá-los a deslocarem-se de bicicleta. A ideia do Programa de mobilidade sustentável, publicado ontem em Diário da República, é, disse, fazer uma gestão mais eficiente da frota automóvel e dos meios ao dispor dos serviços públicos.
As declarações do ministro do Ambiente à TSF foram feitas depois de Ana Avoila, da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, ter afirmado que não entendia o programa em causa classificando-o mesmo de "estupidez política".
A mobilidade eléctrica e sustentável da administração pública é apresentada esta manhã, pelo ministro do Ambiente e pelos secretários de Estado do Ambiente e da Energia. Um documento que foi ontem publicado em Diário da República.
No documento estão incluídas medidas que o executivo entende como linhas de ação para a gestão da mobilidade e com as quais o Governo pretende gastar cerca de 3 milhões de euros num estudo de caractrerização para identificar o comportamento e ajudar a traçar o tipo de deslocações feitas por parte dos funcionários públicos.
No programa para a mobilidade, que o Governo quer que seja cumprido de forma cabal por todos os ministérios, o executivo vai promover a adesão a sistemas de partilha de bicicletas e a aquisição de veículos "suaves"para uma mobilidade mais sustenrtável.
O objetivo defenido pelo Governo é de, nos próximos 5 anos, atingir uma redução de 20% das emissões de dióxido de carbono na frota de automóveis do Estado.
O Governo já tinha anunciado a substituição de 1200 carros por veiculos eléctricos. A renovação da frota do Estado deverá gerar uma poupança de 50 milhões de euros.