Os sapadores que ajudam no combate aos incêndios fazem marcha atrás no ultimato ao governo. Há uma semana a Federação das Associações Florestais tinha ameaçado parar caso não fosse paga até hoje uma divida de 12.500 euros. Uma parte dessa verba já foi paga.
Mas ainda há associações que não receberam e o novo prazo limite é sexta-feira. António Louro, presidente do Fórum Florestal deixa cair a ameaça de parar o trabalho dos sapadores.
António Louro diz que os métodos de pagamento por parte do estado são complexos. As verbas em causa são desbloqueadas pelo Instituto de Conservação da Natureza, que faz o controlo administrativo dos pagamentos.
Há uma semana os sapadores florestais ameaçavam parar, se o estado não pagasse o montante de 12 mil e 500 euros que dizem estar em falta desde o mês de junho.
Os sapadores adiantavam que a verba diz respeito a uma segunda tranche que deveria ter sido paga às entidades gestoras de equipas de sapadores e que, caso não fosse regularizada até esta quarta feira, seria suspenso todo e qualquer tipo de serviço por conta do Instituto de Conservação da Natureza e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
No comunicado, os sapadores admitiam que a verba é irrisória, mas sublinham que a situação de pagamentos em atraso também já se verificou em anos anteriores e que pode colocar em causa a rede de vigilância.