Assunção Cristas, candidata à liderança do CDS considera que o PM cometeu "mais uma imprudência" que é "um golpe na credibilidade" nas instituições.
Num almoço debate com militantes, no Instituto Democracia e Liberdade Amaro da Costa, em Lisboa, Assunção Cristas assumiu que o CDS defende um supervisor "mais proativo, capaz de prever e de intervir, mas independente", insistindo, por isso, na proposta de que seja o Presidente da República a nomear o governador do BdP para que este não sirva "de arma de arremesso político".
As críticas do primeiro-ministro que, esta semana, responsabilizou Carlos Costa pelo impasse na resolução do problema dos lesados com papel comercial do BES, são lidas por Assunção Cristas como "mais uma imprudência" que resulta "num golpe na credibilidade nas instituições e no país".
A candidata à presidência do CDS-PP defende que deve ser um "tribunal arbitral, com representantes das várias partes e um presidente independente", a resolver "em escasso tempo" a questão dos lesados do BES.