A banda de insurgiu-se com a utilização de "We are the champions" na entrada de Donald Trump na convenção do Partido Republicano.
Na sua conta na rede social Twitter, a banda britânica denunciou a utilização da música como tendo sido feita contra a sua vontade, e afirmam que se trata de "uma utilização não autorizada" por parte dos organizadores da convenção do Partido Republicano.
Em junho, o guitarrista Brian May tinha já afirmado que os Queen "nunca autorizariam" a utilização das suas músicas, nem a Trump nem a outro político qualquer.
Os utilizadores das redes sociais foram rápidos a atacar Trump, fazendo piadas com a decisão de utilizar uma canção escrita por Freddie Mercury, um músico homossexual, que morreu devido a complicações ligadas à sida.
As piadas resultam do Partido Republicano defender os valores familiares e conservadores, opondo-se de forma determinante ao casamento homossexual e que em geral demonstra pouca consideração em relação à comunidade Lésbica, Gay, Bissexual e Transexual (LGBT).
"Se o vosso partido político tem tratado os 'gays' como cidadãos de segunda categoria durante décadas, adivinhem? Não podem passar a música de Freddie Mercury nas vossas convenções", declarou o cantor Adam Lambert, que tem feito digressões com a banda e que não esconde ser homossexual.
Os Queen não foram o único grupo ou artista a querer forçar o candidato a mudar a sua 'playlist'. Adele, Rolling Stones, R.E.M e Neil Young já exigiram que Trump deixe de utilizar as suas músicas.