João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, é o convidado desta semana da entrevista TSF/ DN.
Nesta entrevista, João Vieira Lopes faz o balanço de um ano de governação socialista e reconhece que no setor do comércio tem havido criação de emprego. À TSF e ao DN, o presidente da CCP responde a suas questões sensíveis em termos de concertação social: o aumento do salário mínimo e a aplicação adicional do IMI.
Em relação ao salário mínimo, João Vieira Lopes lembra que pediu reuniões aos vários grupos parlamentares e ao Governo na expectativa de haver contrapartidas para um eventual subida do salário mínimo, mas se não houver contrapartidas o valor deve subir um máximo de 8 a 10 euros.
Relativamente à aplicação do adicional do IMI, João Vieira Lopes diz não acreditar nas garantias que o Ministro das finanças tem dado, adiantando que se as empresas do setor do comercio e serviços não tiverem isenção não há condições para a CCP assinar um acordo de concertação social.
Num breve balanço, o presidente da Confederação do Comércio reconhece ainda que o tempo em que iam à falência 100 lojas por dia (2012/2013) já passou e hoje está a ser criado emprego.
Relativamente ao balanço de um ano de governação PS, João Vieira Lopes diz que a promoção do consumo interno foi favorável, até porque poucas empresas portuguesas são fortes a exportar, mas o apoio às empresas ficou aquém das necessidades