Justiça

Pinto da Costa usou segurança para não ser "asfixiado" pelo "carinho" de adeptos

Miguel Pereira/Global Imagens

O presidente do FC Porto refutou assim, em tribunal, a acusação de que é alvo no âmbito do "Processo Fénix".

O Presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, afirmou hoje que nunca teve "guarda-costas", refutando assim a acusação de que é alvo no âmbito do "Processo Fénix".

Mais de 50 arguidos da "Operação Fénix", entre os quais o presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, e o antigo administrador da SAD portista Antero Henrique, começaram esta quarta-feira a ser julgados, em Guimarães.

O julgamento está a decorrer no quartel dos Bombeiros Voluntários daquela cidade, uma vez que a Comarca de Braga não dispõe de uma sala com capacidade para acolher tanta gente, entre arguidos, advogados e forças policiais.

A "Operação Fénix" é um processo relacionado com a utilização ilegal de seguranças privados.

Os arguidos respondem por associação criminosa, exercício ilícito da atividade de segurança privada, extorsão, coação, ofensa à integridade física qualificada, ofensas à integridade física agravadas pelo resultado morte, tráfico, posse de arma proibida e favorecimento pessoal.

A lista de arguidos integra a empresa SPDE - Segurança Privada e Vigilância em Eventos, acusada de um crime de associação criminosa e outro de exercício ilícito de atividade de segurança privada.

O sócio-gerente da SPDE, Eduardo Jorge Lopes Santos Silva, responde por aqueles dois crimes e ainda por detenção de arma proibida.

A acusação sustenta que este arguido seria o líder de um grupo que se dedicava à prática de atividades ilícitas relacionadas com o exercício de segurança privada.