O presidente do governo autónomo da Madeira, Alberto João Jardim, defende que as eleições Legislativas devem ser marcadas o mais depressa possível e não quando for mais conveniente aos partidos, caso contrário está-se a «subordinar o país aos partidos».
O presidente do governo autónomo da Madeira, Alberto João Jardim, defende que as eleições Legislativas antecipadas devem ser marcadas o quanto antes, e não quando der mais jeito aos partidos.
«Os vícios da actual Constituição da Republica são os prazos, mas isto tem a maior urgência. Atirar as eleições para o fim de Março, só porque os partidos têm que resolver as suas divergências internas é, outra vez, subordinar o país aos partidos. É portanto uma manifestação 'partidocrática', no pior sentido do termo», afirmou o líder madeirense.
Alberto João Jardim defendeu assim as eleições «no prazo mais curto possível e fazê-las no primeiro fim-de-semana de Março, porque o Governo demora depois 45 dias a tomar posse e se as eleições forem na última quinzena de Março, só há Governo em Maio, e o país não aguenta um governo de gestão durante cinco meses», acrescentou.
O Presidente da República deverá fazer uma declaração ao país, nesta sexta-feira, pelas 20:00. Espera-se que Jorge Sampaio anuncie a data das próximas eleições, sendo que o dia mais provável para as Legislativas deverá ser a 17 de Março.