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Greve dos correios «não foi significativa»

Os trabalhadores dos correios estiveram em greve no último dia do ano, reivindicando uma revisão de horários e o fim da desigualdade salarial. Carlos Marques, porta-voz dos CTT, considera que a paralisação «não foi significativa».

Os trabalhadores dos correios estiveram em greve, no último dia do ano, para reivindicarem uma revisão de horários, com vista à criação de um horário contínuo, e o fim da desigualdade.

Vítor Narciso, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, disse à TSF que as reivindicações «passam pela revisão de horários de modo a que se possa implementar o horário contínuo. No tratamento, os trabalhadores exigem o fim da desigualdade salarial, implementada pela empresa, com a criação das novas empresas de correio e também com o excesso de contratados a termo, e pela integração dos contratados a termo».

O sindicato diz que a adesão foi na ordem dos 70 por cento, mas Carlos Marques, porta-voz da empresa, adianta que a paralisação não foi «significativa».

«Na distribuição, onde o sindicato fez um grande investimento na greve, a adesão ronda os 16 por cento. Foram cerca de 685 trabalhadores que estiveram em greve», afirmou Carlos Marques.