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ASAE está a fazer bom trabalho, diz presidente

O presidente da ASAE considerou que o organismo que dirige está a fazer um bom trabalho e que por isso não há necessidade de mudar procedimentos. António Nunes tem já luz verde do Ministério da Economia para se deslocar ao Parlamento.

O presidente da ASAE entende que o organismo que dirige está a fazer um bom trabalho e que por isso não necessidade de mudar procedimentos, uma vez que está a ser feito um «trabalho de grande utilidade na defesa dos consumidores».

Numa resposta às críticas do CDS-PP que o quer ver prestar esclarecimentos no Parlamento, António Nunes entende que o «mercado está melhor» fruto das acções da ASAE.

«A prova disso é que enquanto no primeiro ano tínhamos 37 ou 38 por cento de incumprimento global em todos os operadores, no segundo ano só temos 30», recordou, em declarações à TSF.

António Nunes notou ainda os melhoramentos na área da restauração que diminuíram de 30 por cento no primeiro para cerca de metade no segundo ano de actividade da ASAE.

Nas declarações que fez à TSF, o presidente da ASAE disse ainda não ser contra qualquer tradição, mas lembrou que fazer,por exemplo, um arroz de cabidela para consumo público tem de cumprir as regras.

Para António Nunes, a razão para os protestos de algumas pessoas em relação às acções da ASAE têm a ver com a «falta de esclarecimento».

«Não diria que é responsabilidade nossa. Penso que muitas das vezes as pessoas, em vez de procurar alguém que as ajude, preferem dizer que isto é proibido», explicou.

O presidente da ASAE entende que, em algumas situações, as pessoas dizem não saber o que fazer para resolver uma determinação, quando a verdade é que a poderiam ter resolvido antes de esta ser detectada.

Esta segunda-feira, fonte do Ministério da Economia confirmou que já foi dada autorização a António Nunes para se deslocar ao Parlamento para explicar as acções deste órgão, após um pedido feito pelo CDS.

A audiência do presidente da ASAE, que ainda não tem data marcada, acontece depois de o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, ter ameaçado recorrer ao agendamento potestativo para garantir a audição de António Nunes.

Esta figura do regime da Assembleia da República permite aos partidos impor uma iniciativa parlamentar, mesmo sem a aprovação da maioria.

Redação