O primeiro-ministro saudou os acordos assinados entre a Galp e a petrolífera venezuelana. Em Caracas, José Sócrates elogiou ainda a comunidade portuguesa na Venezuela e falou do reconhecimento da sua importância por parte de Hugo Chavez.
O primeiro-ministro saudou os acordos assinados entre a Galp e a petrolífera venezuelana nos domínios do petróleo, liquefacção de gás e energias renováveis e que prevê que parte da despesa com o petróleo seja paga com serviços e produtos nacionais.
«Estes acordos dão-nos uma primeira ideia de uma nova ambição nestas relações. Mas tenho a certeza que este será o primeiro passo, porque a vontade política de Portugal e da Venezuela é irem mais além nessa cooperação económica», afirmou José Sócrates.
No final do primeiro dia da sua visita oficial de três dias à Venezuela, Sócrates frisou ainda as promessas do presidente venezuelano, Hugo Chavez, relativas à segurança dos portugueses que vivem no país.
«Nada me agradou mais ouvir do presidente Chavez do que as garantias de que me deu de que tudo fará e o seu governo para apoiar a comunidade portuguesa, para lhe dar mais segurança e melhores condições para que esta comunidade tenha sucesso e tendo sucesso possa contribuir também para o sucesso da Venezuela», acrescentou.
Perante 1500 pessoas presentes no Centro Português de Caracas, o chefe do Governo português aludiu aos «600 mil portugueses que vivem e trabalham na Venezuela para os elogiar.
«Quero dizer-vos, em meu nome e em nome de Portugal, que temos orgulho em vós. Nos sabemos bem o contributo que a comunidade portuguesa na Venezuela dá para o prestígio do nosso país», continuou.
Para Sócrates, esta é uma «comunidade de bons cidadãos que dão o seu melhor, de gente com vontade, com energia, de gente trabalhadora, com ambição, uma comunidade que está aqui para servir a Venezuela e servindo o desenvolvimento da Venezuela enriquecem o nome de Portugal».
O primeiro-ministro aproveitou ainda para elogiar o que a comunidade portuguesa na Venezuela tem feito pela defesa da cultura portuguesa, afirmando que esta «pode contar com o Estado e com o Governo português para enfrentar convosco as dificuldades e para vos apoiar na resolução dos vossos problemas».
Sócrates referiu ainda ouviu de Hugo Chavez «palavras de elogio para com a comunidade portuguesa, de reconhecimento pelo papel que os portugueses têm no desenvolvimento da Venezuela.