Pedro Passos Coelho considera que há candidatos suficientes à liderança do partido, numa reacção à decisão de Alberto João Jardim de não se candidatar. Sobre a preferência que o presidente do PSD/Madeira declarou ter pela candidatura de Santana Lopes, o candidato à liderança do PSD admite que gostaria de ter o apoio de Jardim.
Pedro Passos Coelho considerou, esta quarta-feira, que há candidatos suficientes à liderança do partido, num comentário à decisão de Alberto João Jardim de não se candidatar.
Questionado sobre a preferência que o presidente do PSD/Madeira declarou ter pela candidatura de Pedro Santana Lopes, Pedro Passos Coelho disse que gostaria de ter o apoio de Jardim, mas sublinhou que «não é o fim do mundo».
«Claro que gostaria de ter tido o apoio do dr. Alberto João Jardim mas, não o tendo, não é o fim do mundo e desejo-lhe muita sorte, como estou certo, ele não deixará de desejar ao futuro do PSD, mesmo que seja eu o escolhido para ser presidente», afirmou Passos Coelho, no final de uma acção de campanha, em Lisboa.
«Isso não diminui em nada a estima que manifesto pelo trabalho que tem realizado na Madeira, pelo desenvolvimento da Madeira e pelo nível de bem-estar das pessoas na Madeira», ressalvou.
Quanto à decisão de Alberto João Jardim de não ser candidato à liderança do PSD, Passos Coelho disse que não o surpreendeu e que a respeita.
«Julgo que há um leque de candidaturas já muito completo, um leque programático de escolhas muito alargado», acrescentou.
Passos Coelho apresenta mandatária independente
Hoje, Pedro Passos Coelho considerou indispensável que o partido realize convenções abertas ao exterior, à semelhança dos "Estados Gerais" socialistas, e apresentou uma mandatária da juventude independente.
No Museu Rafael Bordalo Pinheiro, em Lisboa, a escritora e jornalista Filipa Martins, de 24 anos, sem filiação partidária, foi apresentada como mandatária da juventude de Pedro Passos Coelho como um sinal de abertura à sociedade civil.
Filipa Martins disse aos jornalistas que apenas está comprometida com a candidatura de Pedro Passos Coelho até às eleições directas para a presidência do PSD.