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PJ deteve 11 indivíduos por falsificação de 400 mil euros

A Polícia Judiciária (PJ) do Porto anunciou esta sexta-feira a detenção de 11 indivíduos pertencentes a dois grupos que alegadamente se dedicavam à contrafacção e passagem de dinheiro falso, e a apreensão de mais de 400 mil euros em notas falsas.

Em comunicado a PJ informa que se «tratam, individualmente consideradas, das maiores apreensões de euros falsos realizadas em território nacional».

A PJ refere que um dos grupos que se dedicava à contrafacção de notas de 50 euros, era constituído por cinco indivíduos, que foram detidos e estão agora sujeitos a apresentações periódicas na polícia.

No âmbito desta acção, que decorreu já na semana passada, a PJ aprendeu «todo o material utilizado na contrafacção, diversos planos de notas já impressos por cortar, e 2.769 notas de 50 euros no valor total de 138.450 euros».

A PJ desmantelou, já esta semana, um outro grupo constituído por seis indivíduos, «que se dedicavam à contrafacção e passagem de notas de euro de diversos valores, bem como notas de dólar americano», acrescenta o comunicado.

A polícia acrescenta ainda que «foi descoberta e desmantelada uma oficina dedicada em exclusivo à contrafacção de notas», tendo sido apreendidas 8.708 notas falsas de 5, 10, 20, 50, 10, 200 e 500 euros, no valor total de 268.245 euros.

A PJ apreendeu ainda cerca de 800 dólares falsos e duas viaturas.

«Tratam-se de contrafacções de elevada qualidade, em especial a da nota de 20 euros», afirma a PJ.

Segundo a PJ, a «oficina desactivada continha indícios que permitem concluir que houve a produção anterior de elevada quantidade de notas, e com elevada qualidade, fruto duma evolução patente nas notas entretanto apreendidas nos processos de passagem de moeda em investigação».

Depois de presentes a tribunal para primeiro interrogatório, dos seis detidos um ficou em prisão preventiva, sendo que tem já antecedentes criminais e policiais, e vai a julgamento pelo mesmo tipo de crime.

Um outro ficou em prisão domiciliária, enquanto os outros quatro ficaram obrigados a apresentações periódicas.

Fonte da PJ/Porto afirmou à Lusa que as oficinas desactivadas «circunscrevem-se à Área Metropolitana do Porto».