O presidente norte-americano Bill Clinton qualificou hoje a Sida de «ameaça à segurança internacional» e afirmou a vontade dos Estados Unidos de vencer essa pandemia.
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Num comunicado publicado na véspera do Dia Mundial da Sida, que hoje se assinala, Bill Clinton sublinhou que os Estados Unidos «continuarão a lutar até que a batalha contra essa devastadora doença seja ganha».
O chefe de estado norte-americano recordou que, desde a descoberta do vírus da Sida, há cerca de quinze anos, mais de 21,8 milhões de pessoas em todo o mundo já morreram da doença. Só no ano passado, foram registadas três milhões de mortes e mais de cinquenta milhões de pessoas são portadoras do vírus.
«Dado que a propagação do vírus atingiu proporções catastróficas em numerosas regiões da comunidade mundial, a Sida constitui uma ameaça à segurança nacional e internacional», adiantou Bill Clinton, defendendo a necessidade de uma mobilização mundial contra esta calamidade.
No âmbito da efeméride, a Casa Branca organizou em Washington uma conferência de quatro dias sobre a epidemia, em que participarão personalidades religiosas de todo o mundo, na sua maioria de África, o continente mais afectado pela doença.