Duas povoações isoladas, seis estradas submersas e o trânsito interrompido em Santarém por perigo de desmoronamento da muralha do castelo. A chuva parece ter vindo para ficar e o fim de ano prevê-se muito, muito «molhado».
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Duas povoações isoladas, seis estradas submersas e o trânsito interrompido em Santarém por perigo de desmoronamento da muralha do castelo é o resultado das condições meteorológicas dos últimos dias que subiram os caudais ao Rio Tejo.
Segundo comunicado da delegação distrital de Santarém do Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC), encontram-se isoladas as povoações do Reguengo do Alviela e Caneiras.
Estão submersas as seguintes estradas: Estrada Nacional (EN) 365 na Ponte do Alviela entre Vale de Figueira e Pombalinho, em Palhais, na Ribeira de Santarém e nas Assacais, entre Santarém e Alcanhões.
Está igualmente submersa a Estrada Municipal (EM) 587, entre Santarém e Caneiras, a EN 3-2, entre a Ponte do Reguengo e Valada (por influência das marés), a EM 1456, entre Benavente e a Recta do Cabo (EN 10) pelo Rio Sorraia.
As águas do Rio Sorraia cobrem ainda a EM 1445, entre Biscainho e Fajarda, e a EM 1427, entre Fajarda e Raposeira. O cais de Tancos e do Arrepiado, as zonas baixas de Constância e de Vila Nova da Barquinha encontram-se também submersas.
Na EN 114, em Santarém, o trânsito está interrompido por perigo de desmoronamento de parte da muralha do castelo.
Para a passagem de ano, a previsão do Instituto de Metereologia é de agravamento das condições, sobretudo nas regiões Norte e Centro. A chuva deverá vir para ficar a partir desta noite e o Serviço Nacional de Protecção Civil alerta para a possibilidade de os rios Lima, Douro e Vouga poderem ver os seus caudais aumentar.