Gilberto Madaíl entende que o futebol português não necessita do dinheiro do Orçamento de Estado. Para o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, este desporto necessitava sim de novas competências e autonomia.
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O presidente da Federação Portuguesa de Futebol considerou que o organismo que preside não tem necessidade do dinheiro do Estado, caso este ganhe novas competências e autonomia.
«O futebol é um contribuinte líquido do Estado. Não vivemos do dinheiro do Estado E podemos prescindir do Orçamento de Estado em qualquer momento se nos forem dadas as competências que achamos que o futebol deve ter», explicou Gilberto Madaíl.
Ouvido pela TSF, o dirigente máximo da federação diz que a análise que faz actualmente não é feita desde o Euro 2004, mas desde há «meia dúzia de anos».
«Quais são as receitas, qual é o volume de negócios só da Federação e o que temos vindo a receber de apoios, que são distribuídos de forma parca e bem restrita pelas nossas associações para apoiar os nossos clubes. Se fizermos um rácio de comparação é realmente espantoso vermos aquilo que o futebol contribui para o Orçamento de Estado», concluiu.
Estas declarações surgiram no primeiro dia das «Jornadas de Contabilidade e Fiscalidade no Futebol», que estão a decorrer em Fátima.