O Governo não vai despedir trabalhadores da Função Pública. A garantia foi dada pelo Ministério das Finanças. A redução de pessoal não significa despedimentos, esclarece o porta-voz do Ministério e a ministra Manuela Ferreira Leite.
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O Governo português renovou, esta quinta-feira, a promessa de que não haverá despedimentos na Função Pública, contrariando, desta forma, a notícia avançada pelo jornal «Público», em como o Executivo se prepara para eliminar 40 mil postos de trabalho no sector com vista à redução do défice.
Em declarações à TSF, o porta-voz do Ministério das Finanças reafirmou que a redução de pessoal não significa, efectivamente, despedimentos.
Nuno Jonet suporta esta ideia com alguns números, lembrando quem «entre 1995 e 2000 foram admitidos na Administração Pública 200 mil novos funcionários» e que, anualmente, «aposentam-se, em média, 15 mil a 20 mil funcionários».
O porta-voz das Finanças disse ainda que, já em 2002, «o número líquido de saídas, portanto, saídas menos entradas, deverá ter-se situado entre os 30 mil e os 40 mil».
Por tudo isto, Nuno Jonet avança que os «dados mostram que não vale a pena questionar em torno de um número que não faz nem muito sentido nem tem qualquer relevância prática».
Esta posição foi reafirmada ao final da tarde pela ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite.