João Loureiro considerou que a inauguração do novo Estádio do Bessa é um momento de «grande alívio e satisfação». Na cerimónia esteve também Valentim Loureiro, que deu os parabéns aos clubes por terem feito as suas obras «sem derrapagens».
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João e Valentim Loureiro, bem como Pinto da Costa, Hermínio Loureiro e Manuela Ferreira Leite foram algumas das várias personalidades ligadas ao Boavista, ao futebol e também ao Governo, que estiveram na inauguração do estádio estiveram presentes.
O presidente do Boavista realçou o facto do novo estádio do Bessa ter sido construído com meios próprios do clube e que este é um momento de «grande alívio e satisfação».
«Agora é tempo de nos prepararmos para novas corridas. Sinto a alegria do dever cumprido e vamos retemperar forças. Agora o objectivo é estabilizar financeiramente o clube e a SAD», acrescentou.
Por seu lado, Valentim Loureiro considerou que «os boavisteiros têm todo o direito de ir para a praça pública manifestar a sua indignação», caso «as coisas não sejam corrigidas em termos do apoio do Governo e autarquia».
O presidente da Liga e antigo líder dos «axadrezados» deu os parabéns a vários clubes de futebol por terem concluído as suas obras «sem derrapagens», bem como a Gilberto Madail.
«Parabéns também para o presidente da FPF que foi responsável pelo facto do Benfica ter estádio, sem tirar mérito a clube. A gente do futebol não é justa quando o critica, pois teve um papel muito importante quando aguentou o mais possível a UEFA», disse.
Hermínio Loureiro voltou a garantir «não haverá tratamento de excepção, nem mais financiamento público para os estádios do Euro 2004», ao passo que Pinto da Costa lembrou que poucos acreditavam na possibilidade de todos os estádios estarem prontos a horas.
«Os hospitais, acessos e estradas ainda não dei por elas. Esta é uma vitória da organização dos clubes de futebol», afirmou o presidente do FC Porto.
Rui Rio foi outras das personalidades que esteve presente da inauguração do Bessa Séc. XXI, Jaime Pacheco, treinador responsável pelo único título do clube no campeonato, também não falhou a inauguração.
«Enquanto houver Loureiros à frente do clube, o Boavista será eterno. O futuro deste clube está alicerçado e reforçado com esta obra. É uma obra que reflecte o que o Boavista tem sido ao longo do tempo. Muito sólido. O clube assentou bases nessa solidez e vai ter futuro», explicou.
O técnico disse ainda que gostaria de voltar ao clube «daqui a dez 15 anos» e que recebeu propostas para voltar ao activo, contudo, para si, «não era a altura ideal». «Estou desempregado, mas de forma planeada», concluiu.