Liedson negou ter alguma vez em«ditadura» no Sporting a propósito do seu afastamento da partida da Taça de Portugal frente ao Louletano. O avançado do Sporting disse que «cada um interpreta da forma que deseja» as declarações que fez ao JN.
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Liedson negou, esta segunda-feira, ter considerado que existe uma «ditadura» no Sporting, tendo recusado também ter comparado, numa entrevista que concedeu, o clube a um «quartel-general».
À chegada ao Aeroporto de Lisboa, o avançado do Sporting explicou que «cada um interpreta da forma que deseja» as declarações que prestou ao Jornal de Notícias.
«Eu não falei nada daquilo, mas tudo bem», acrescentou o jogador leonino, que sublinhou que «o que eu tinha a falar, já falei» e que está de «consciência tranquila».
Poucas horas antes de fazer o seu primeiro treino pelo Sporting após as mini-férias de Natal, Liedson manifestou ainda a intenção de «cumprir o contrato» que o liga ao clube até 2010. «Só se o clube não me quiser é que não fico até essa altura», adiantou.
Sobre a possibilidade de abandonar o Sporting, o avançado frisou que não lhe chegou qualquer proposta, muito embora tenha admitido ter tido «conhecido pela Internet e pela televisão» do interesse de alguns clubes brasileiros por si.
Na entrevista que concedeu ao JN, Liedson falou em «ditadura» depois de ter sido castigado por um jogo, após se ter recusado a marcar grandes penalidades durante um treino.
«Se é ser-se indisciplinado dizer que não vou bater um penalti, porque deixei de os marcar nos jogos, ou isto aqui é uma ditadura ou é um quartel-general», afirmou o avançado.
Nessa entrevista, Liedson considerou ainda ter sido «castigado injustamente», o que motivou a sua ausência na partida a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal frente ao Louletano, que o Sporting venceu por 4-0.