A revista «Science» elegeu como o maior avanço científico do ano a tecnologia que permite desenvolver nanocircuitos, circuitos de computadores um milhão de vezes mais pequenos que um milímetro.
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A «Science» sublinhou como o maior avanço científico de 2001 o mundo de miniaturas criado pelos «nanocientistas». A revista sublinha a aplicação da tecnologia do «infinitivamente pequeno» aos circuitos computacionais.
Em 2001 foram várias as equipas de cientistas que conseguiram realizar progressos com esta tecnologia, realizando pela primeira vez operações de computação básica.
Os nanocircuitos são circuitos electrónicos compostos por transístores, cabos e interruptores, mas fabricados em dimensões miniaturizadas ao limite.
Por nanociência entende-se o estudo de matéria, viva e não-viva, de tamanho inferior a um micrómetro (mil vezes mais pequeno que um milímetro e um milhão de vezes mais pequeno que o metro) e superior a um nanómetro, que por sua vez é mil vezes menor que o micrómetro.
A revista «Science» realçou ainda a importância da publicação do Mapa do Genoma Humano, as descobertas acerca do papel que têm os sinais moleculares no funcionamento dos neurónios e a criação de medicamentos para combater algumas das doenças mais mortíferas da actualidade.