A actualização do salário mínimo nacional em 2,47 por cento prova «a insensibilidade social» do Governo, considera o presidente da União das Instituições de Solidariedade Social, prevendo um aumento da pobreza.
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O aumento de 2,47 por cento do salário mínimo nacional «é uma má notícia e até no seu anúncio frio e seco em época de Natal, revela, por parte do governo, uma insensibilidade social que dele não é suposto esperar, tendo em conta as promessas eleitorais», afirmou o padre José Maia, presidente da União das Instituições de Solidariedade Social (UIPSS).
«Este sinal, neste tempo, é um sinal que pode vir a agravar as tensões sociais», considerou.
José Maia exortou o primeiro-ministro, Durão Barroso, a anunciar quais são os valores para o aumento do salário mínimo em 2006.
«É bom termos uma perspectiva futura de em 2006 termos um défice de 0,5 por cento - o que seria óptimo - mas diga também em 2006 quanto é que vai ser o salário mínimo nacional», apelou o presidente das UIPSS.