As misericórdias lamntam o facto de a ministra da Saúde apenas pretender resolver o problemas das listas de espera em oftalmologia com a ajuda dos hospitais públicos. Manuel Lemos diz que o Governo poderia alcançar os seus objectivos em metade do tempo com as misericórdias.
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O presidente da União das Misericórdias lamentou que o Ministério da Saúde tenha apenas querido contar com os hospitais públicos para minorar as listas de espera de oftalmologia.
«A União das Misericórdias tinha manifestado a sua disponibilidade para ajudar mantendo naturalmente essa disponibilidade. Lamentamos que essa disponibilidade não seja aproveitada, porque em todo o caso podíamos reduzir o prazo», explicou Manuel Lemos.
Este responsável da União das Misericórdias acrescentou ainda que em vez de o Governo poder reduzir num espaço de um ano estas listas de espera, com a ajuda das Misericórdias poderia consegui-lo em meio ano.
Cerca de 110 mil portugueses estão à espera de uma primeira consulta de oftalmologia, ao passo que outros 30 mil esperam por uma operação cirúrgica desta especialidade.