A fusão da Universidade Moderna e da Universidade Independente vai avançar. A direcção da Dinensino, entidade instituidora da Moderna, quer avançar com as negociações, mas a decisão final só deve chegar em Março de 2002.
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A Universidade Moderna e a Universidade Independente já têm luz verde para se unir. A Assembleia Geral da Dinensino, a entidade reguladora da primeira autorizou a administração a continuar com os contactos com a segunda, no seguimento de uma eventual fusão.
Rui Albuquerque, presidente da direcção Dinensino, disse à Agência Lusa que o encontro de sábado serviu para discutir a manutenção dos contactos com a Universidade Independente e a viabilidade das duas se fundirem.
Ainda assim, a decisão final não está tomada e só deve acontecer para finais de Março, noutra Assembleia Geral.
A Dinensino sustenta que os dois projectos universitários completam-se bem e que este poderá mesmo ser um modelo a seguir pelas duas empresas.
O dirigente acredita que o ensino superior privado tem o seu ciclo acabado e nesta altura é importante apostar na consolidação e na qualidade.
A hipótese de unir as duas universidades surgiu em Dezembro de 2000, altura em que as duas instituições assinaram um protocolo com o objectivo de racionar os cursos e recursos. No acordo também participava a Universidade Internacional. Nesta fase do processo não estava previsto um corpo docente comum e a ideia de fusão estava ainda longe.
Luís Arouca disse que este desafio surgiu «aparentemente, na linha de algumas orientações de responsáveis do Ministério da Educação como hipótese restruturante do sub-sector universitário privado».
O objectivo principal era aproximar docentes, o que podia passar pela negociação conjunta de contratos de trabalho.
No que diz respeito aos alunos seria permitido a mobilidade entre universidades, acesso indiferenciado aos serviços de apoio das universidades, tais como, bibliotecas, refeições e apoio médico.