

Raquel Vaz Pinto
Artigos publicados


Suécia, terras raras e "autossuficiência europeia"
Por entre tantas más notícias internacionais tivemos em meados de Janeiro uma notícia excelente. Esta notícia, devido a imagens desoladoras e desumanas tais como as provocadas pela Rússia na Ucrânia, acabou por passar um pouco pelos pingos da chuva.

As palavras sem sentido do Patriarca de Moscovo
A instrumentalização da religião (seja ela qual for) pela política e vice-versa é uma das histórias mais antigas do mundo. Mais ainda, quando essa política se faz através da violência e da invasão de um país como é o caso da Rússia face à Ucrânia há quase um ano. Na verdade, violência, religião e política foram ao longo do tempo e, infelizmente, ainda são, uma espécie de tripla. Uma tripla que, para quem é crente como eu, entristece e preocupa.

Suécia, União Europeia e NATO
Começamos com a notícia de fumo branco em Washington em relação à eleição do líder da Câmara dos Representantes pelos seus pares. Ronda após ronda foi um espectáculo degradante até chegarmos à 15ª votação para que o representante republicano Kevin McCarthy da Califórnia fosse o escolhido. Tendo em conta as concessões e a luta entre os trumpistas e os outros dentro do Partido Republicano diria que os próximos 2 anos, ou seja, a duração do mandato na Câmara dos Representantes, vão ser ... animados.

2023: um ano internacional igualmente intenso?
Sendo esta a primeira Opinião de 2023 quero arrancar com alguns destaques que merecem ou irão merecer a nossa atenção em termos de política internacional.

2022: Zelensky e a sua Ucrânia
Como prometido na passada segunda-feira o tema de hoje é a escolha da figura que mais me marcou em 2022. Ao longo deste ano há várias cuja coragem e determinação me marcaram muito. Desde logo, as mulheres iranianas e afegãs cuja luta pela igualdade e pelo reconhecimento do seu valor intrínseco como seres humanos me faz ficar quase sem palavras.

Ano de 2022: intenso e complexo
Quem diria que o ano de 2022 seria assim? Como caracterizá-lo? Intenso e complexo talvez sejam os dois adjectivos que podem sintetizar este ano que está quase a terminar.

Portugal e a missão Euro 2024
No rescaldo desta derrota tão dolorosa face a Marrocos no Campeonato do Mundo a minha primeira reação foi a de pensar logo no próximo desafio, ou seja, no Campeonato Europeu de 2024, que se irá realizar na Alemanha.

Irão, "segurança moral" e as mulheres
Começamos a semana com uma quase-boa notícia: "a suspensão da Polícia da Moralidade do Irão". Segundo a qatari Al Jazeera, Montazeri, o Procurador-Geral iraniano, afirmou que a "Polícia da Moralidade "não tem qualquer ligação ao poder judicial e foi encerrada"". Tendo em conta o impacto negativo destes zelotas na sociedade iraniana e, em especial, a sua tirania sobre as meninas e mulheres deste país, que levou como bem sabemos aos protestos nas ruas desde meados de Setembro, é uma boa notícia.
