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Longe vai o tempo das fogueiras da inquisição, mas ainda há livros proibidos em Espanha, na Albânia ou na Ucrânia. Ainda há peças de teatro censuradas na Croácia e na Polónia e purgas em bibliotecas e livrarias em França, levadas a cabo por autarcas de extrema-direita da Frente Nacional.
"A censura mora ao lado" é mote para o debate desta quarta-feira na Fundação José Saramago, em Lisboa, numa sessão integrada no festival Dias do Desassossego.
Dois jornalistas especializados em temas internacionais, João Carlos Barradas e Maria João Guimarães, vão discutir esta realidade desconhecida da maioria dos europeus e dar voz a autores censurados.
O index está em vigor a coberto dos mais variados pretextos, conta Maria João Guimarães, entrevistada por Fernando Alves
Trata-se de "uma censura subtil", explica a jornalista do Público. Não são os governos centrais a proibir livros, mas a autocensura atinge editoras e o controlo do discurso prolifera nas redes sociais.
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