Quatro personagens estão neste momento diante da sua própria velhice, têm um mundo nos olhos e muitas histórias na boca. Cláudia Nóvoa, encenadora, em parceria com José Carlos Garcia, diz que este Atelier de Tempos Mortos é um lugar, apesar de tudo, de esperança.
A comédia faz parte da vida destes quatro personagens, dramas risíveis. Histórias de pessoas que as contaram em primeira pessoa, outras, são histórias criadas para brincar com situações dramáticas, do fim da vida. É como correr em cima do fio da navalha, diz Cláudia Nóvoa.
Perguntas e risos, choro e drama, tudo em histórias, umas verdadeiras outras inventadas. São histórias de quatro personagens velhas que às vezes só querem um caramelo, como uma das histórias, onde uma das personagens tem esse gozo supremo das pequenas coisas que é apenas ter o prazer de poder saborear um caramelo.
Atelier de Tempos Mortos, da Companhia de Teatro do Chapitô, na Costa do Castelo em Lisboa, de quinta-feira a domingo, sempre às 22h, até 26 de março.