Adele e David Bowie foram os grandes vencedores da edição de 2017 dos Grammy. A cantora britânica conquistou os principais prémios - canção do ano, gravação do ano e melhor "performance" a solo com o tema "Hello" e levou ainda para casa as estatuetas de melhor álbum e melhor álbum pop vocal com "25".
Um trabalho de Miguel Videira com sonorização de Luís Borges
Na hora de subir ao palco, a emoção tomou conta de Adele, que recordou as dificuldades da gravidez e depois dividiu a estatueta em duas partes e partilhou o prémio com outra das nomeadas para álbum do ano - Beyoncé. Adele não poupou nos elogios e viu a sala levantar-se quando voltada para Beyoncé disse: "We fucking adore you. You are our light". A "luz" também foi premiada na categoria melhor álbum urbano contemporâneo.
Outro dos vencedores da noite foi Chance The Rapper, considerado o artista revelação e o melhor álbum rap com "Coloring book".
Do rap para o rock. "Tell me i"m pretty" foi o álbum dos "Cage the Elephant" vencedor na categoria de melhor álbum rock. Ainda neste estilo musical, a melhor música do ano foi "Blackstar" de David Bowie.
O artista que morreu há cerca de um ano conquistou quatro estatuetas, as primeiras nas categorias musicais depois de uma distinção em 1984 na categoria de melhor videoclipe. O camaleão foi um dos grandes vencedores da noite.
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Grammy português
Mas há também um português que brilhou nesta noite dos Grammy. André Allen Anjos venceu o Grammy de Best Remixed Recording (Melhor Gravação Remisturada).
À segunda foi de vez. Depois da nomeação em 2015, este ano, André Allen Anjos conquistou mesmo o primeiro Grammy para Portugal na categoria de melhor gravação remisturada. Foi com a reinvenção da faixa "Tearing me up", de Bob Moses, que o artista, natural do Porto, inscreveu o nome na edição 59 dos mais prestigiantes prémios de música ao lado da grande vencedora da noite - Adele.