No trabalho dos cientistas da Universidade de Queensland, são também feitas várias referências aos vestígios encontrados em Portugal, na Lourinhã.
O paleontólogo Octávio Mateus, professor na Faculdade de Ciências de Lisboa e colaborador do Museu da Lourinhã, diz que esta investigação também ajuda a compreender melhor as pegadas portuguesas.
"Ajuda-nos a perceber algumas coisas quanto aos nossos dinossauros. Algumas pegadas são semelhantes [às encontradas em Portugal] e o artigo original australiano cita estas pegadas portuguesas", sublinha Octávio Mateus.
As 150 pegadas encontradas são de 21 espécies diferentes do período do Cretáceo Inferior, que é relativamente desconhecido naquela região do globo.
São pegadas com 140 milhões de anos, sendo que, nessa altura, como lembra o paleontólogo, "a Austrália estava mais próxima do Polo Sul e de outras massas continentais como a Antártica, a Índia, Madagáscar e África".
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A descoberta foi feita com a colaboração do povo aborígene daquela região.