O anúncio foi feito esta terça-feira na sede da Leya, em Alfragide.
António Tavares é escritor, dramaturgo, ensaísta. Formou-se em Direito pela Universidade Nova de Coimbra. Foi professor do ensino secundário. Actualmente é vice-presidente da câmara municipal da Figueira da Foz.
Durante a cerimónia de atribuição do prémio, Manuel Alegre, o presidente do júri, disse que o romance "O Coro dos Defuntos" é uma "escrita muito madura que recupera a vivência rural".
O livro conta a história de uma aldeia beirã e da maneira como a aldeia olhava para Portugal e para o mundo, entre os anos de 1968 e 1974.
Ouvido pela TSF, António Tavares que estava sozinho no gabinete, "a despachar calmamente o serviço do dia", quando o telefone tocou. Era Manuel Alegre a dar-lhe a notícia. Confessa que ficou muito contente, porque "sempre gostou de escrever".
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António Tavares já tinha sido finalista do Prémio Leya em 2013. Este ano acabou mesmo por ser o escolhido.