- Comentar
Abre esta quinta-feira, 28 de fevereiro, na Foz de Arouce na Lousã o primeiro Museu do Circo. O Momo.
Ocupa o espaço de uma antiga escola primária e está a ser equipado há 18 meses.
A ideia surge da Companhia Marimbondo e conta com o apoio da autarquia local.
Há peças que chegaram um pouco de todo o mundo, espaços no interior e exterior para espetáculos, um especial destaque para o circo português e e lembranças de um circo dividido em dois, como se de um lado estivesse o palhaço rico e o do outro o palhaço pobre.
Entramos no Momo guiados pelas mãos, os olhos e os sorrisos de Detlef Schaff e Eva Cabral. O primeiro Museu do circo em Portugal faz homenagem ao país que o acolhe, por exemplo com fatos da família Cardinali, e que estão numa exposição temporária.
A piscar o olho à Serra da Lousã, na antiga escola primária de Foz de Arouce, estão peças que também lembram passagens do circo um pouco por todo o mundo.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Entre no Momo com a reportagem TSF
Eva e Detlef, da Marimbondo estão a realizar um sonho porque estão a dar ao circo aquilo que a arte merece. Neste espaço estão registos "incríveis que agora têm um espaço". Tal como os objetos de malabarismo, roupas, acessórios, livros, e outros objetos fora da caixa.
Já no exterior existe espaço para um palco e cinema ao ar livre.
E é aqui na rua, onde haverá cinema ao ar livre e até jazz, que percebemos porque o primeiro museu português do circo recebe o nome de Momo, como poderemos ouvir na reportagem áudio. Mas, avançamos aqui que o espaço pretende ser tudo menos cinzento. Por lá, cor é o que não falta.
Para já, o Momo vai receber apenas visitas por marcação, mas há uma explicação para isso. Quem chegar será sempre recebido para uma visita guiada, e quem sabe, por um palhaço ou por um malabarista.
A Companhia Marimbondo realiza encontros de malabarismo. Este ano é em Serpins, na Lousã, em junho. Outra das ideias é estender o malabarismo à atividade física no ensino básico.