O projeto chama-se Romanceiro.pt.
O Romanceiro Português vai ficar disponível numa plataforma digital. Em romanceiro.pt estudiosos de todo o mundo podem aceder a mais de 14 mil documentos escritos e orais que fazem parte do património imaterial de um povo.
A jornalista Maria Augusta Casaca apresenta-nos o Romanceiro.pt
Pedro Ferré, vice reitor da Universidade do Algarve, é um dos coordenadores deste projeto de compilação de um património imaterial único.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Histórias , poemas tradicionais ,que circulam desde os finais da Idade Média na memória dos povos de expressão portuguesa, galega, catalã e castelhana, difundindo-se oralmente de geração em geração.
"São poemas narrativos que contam uma história, muitas vezes a própria História do País", salienta o professor .
Este património oral e escrito compreende 660 horas de gravação, e acolhe mais de 10 mil versões de romances publicadas entre 1828 até aos nossos dias.
Um arquivo que está patente na Fundação Manuel Viegas Guerreiro, em Querença, concelho de Loulé.
Com a ajuda da Fundação Gulbenkian todo este património em papel, que já se encontrava em risco, foi convertido para uma plataforma digital e ficará acessível a todos. Estudiosos de todo o mundo poderão agora consultar os textos e os registos sonoros da memória de um povo. "Basta clicar em em romanceiro.pt",garante Pedro Ferré.
Só a "Nau Catrineta", um clássico do Romanceiro Português, tem mais de 200 versões.