Os tempos do lápis azul em exposição

O muito que terá ficado por dizer e o muito que foi riscado para não ser dito. A TSF visitou a exposição "O que ficou por dizer" que abre as portas ao público na quarta-feira, 14 de dezembro.

O lápis até podia ser azul, mas também foi de muitas cores, de muitas intolerâncias porque era preciso não deixar dizer tudo, como se o mundo, o nosso mundo, fosse sempre perfeito, sem qualquer contradição.

José Carlos Barreto apresenta a exposição "O que ficou por dizer"

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A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), com mais de 90 anos, tem muito riscado, proibido, sonegado. José Jorge Letria presidente da direção teve esta ideia de olhar o espólio de muitos anos de censura.

Uma exposição de 25 painéis e muitas vitrinas com documentos originais, riscados pela censura, discos proibidos e livros que não podiam ser lidos, uma recolha no longo arquivo da Sociedade Portuguesa de Autores.

O cenógrafo e artista plástico Fernando Felipe organizou os muitos documentos censurados e tudo começa no teatro de revista, onde a censura tinha uma especial atenção, mas também os livros e a música.

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