Tarragona, na Catalunha, recebe a partir desta sexta-feira, a maior representação desportiva de Portugal de sempre, numa competição internacional.
Os Jogos do Mediterrâneo vão durar pouco mais de uma semana.
Mais de 230 atletas de 29 modalidades, constituem a maior representação portuguesa de sempre numa competição desportiva.
Os primeiros a entrar em prova são os arqueiros, ou seja, os praticantes de tiro com arco, que vão competir coletiva e individualmente.
José Almeida é o treinador que acompanha a equipa portuguesa. À TSF, admitiu que espera um brilharete.
A equipa portuguesa é composta por Domingos Vaquinhas e Luís Gonçalves, do C.C.D. Sintrense, e Jorge Alves, do Sporting Clube de Portugal.
A concorrência é forte, lembra o treinador.
Quanto aos jogos, são uma míni-olimpíada, que junta 26 países do norte de África, da Ásia, e da Europa.
Alguns, como Portugal, nem têm costa mediterrânica.
4000 atletas vão competir em 33 modalidades, que vão das mais tradicionais, como o atletismo, a natação, o futebol e o voleibol, até outras, menos habituais, como a motonáutica ou o esqui aquático.
Para lá do tiro com arco, o primeiro dia marca a estreia do futebol e do voleibol, mas o momento alto será a cerimónia de abertura.
Os Jogos do Mediterrâneo começaram a disputar-se em 1971.
Esta é a XVIII.ª edição, a primeira que conta com Portugal, que só no ano passado integrou o comité de países que organiza os Jogos.
Numa conversa com o Almoço TSF, Marco Alves, o chefe da missão portuguesa designado pelo Comité Olímpico de Portugal, explicou que é importante para os atletas portugueses participarem neste tipo de provas multidisciplinares, que permitem outro tipo de vivências, diferentes das competições continentais ou globais, de uma única modalidade.
