O inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está atento a eventuais irregularidades que sejam praticadas na venda de bilhetes para o jogo Benfica-Santa Clara, que está agendado para as 18h00 deste sábado.
A imprensa nacional relata, esta manhã, preços no mercado negro que podem atingir os quase dois mil euros por um bilhete. À TSF, Pedro Portugal Gaspar garante que a ASAE está a vigiar o processo para apanhar os infratores em flagrante.
"Estamos a acompanhar em termos de verificar o que se passa e depois tentar fazer as intersecções de quem tenta vender os bilhetes acima do valor facial", explica o inspetor-geral da ASAE, sublinhando que o acompanhamento é feito através da verificação das ofertas para depois "tentar intercetar em flagrante a concretização da venda".
Alguns dos maiores desafios deste mercado negro dos bilhetes estão no meio digital.
"A oferta digital modificou o paradigma deste tipo de situações em que permite uma extensão no tempo, uma oferta durante maior tempo", refere Pedro Portugal Gaspar, dando o exemplo dos Coldplay.
No que diz respeito aos jogos de futebol, "o prazo é um pouco mais reduzido", uma vez que "ganha maior dimensão" de uma jornada para a outra.
"A seguir, temos a Taça de Portugal, naturalmente também acompanharemos. Talvez não haja tanta especulação, mas está no radar da nossa atuação e acompanhamento deste tipo de situações", acrescenta.
A partir das 10h00 desta quinta-feira, através do mercado secundário promovido pelo Benfica para vender bilhetes que respeitam a lugares disponibilizados por detentores de Red Pass, vão ser colocados mais 200 lugares para o jogo que pode ser do título.
