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A equipa do camisola amarela da Volta a Portugal em bicicleta foi obrigada a abandonar a prova por causa da Covid-19. Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, adiantou que foram realizados cerca de 400 testes.
"Foram testadas as equipas todas que estão na Volta e os respetivos staffs, assim como membros da organização que lidam com esse staff. Atletas, treinadores e massagistas e todos os membros da organização que, de alguma forma, lidam com estes atletas e com a corrida. Não sei exatamente o número, mas foram feitos cerca de 400 testes", explicou à TSF Delmino Pereira.
O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo garante que a prova pode continuar de forma segura.

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"Neste momento creio que estão reunidas condições para que a prova continue em segurança. Diria até que hoje temos mais condições de segurança do que tínhamos ontem porque tínhamos muitas dúvidas e hoje já há certezas. A Volta a Portugal está em condições de continuar, não vejo nenhuma situação que me preocupe demasiado, apesar de a natureza desta doença que vivemos ser completamente imprevisível", acrescentou o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.
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Ouça as declarações de Delmino Pereira à TSF
A Rádio Popular-Boavista, equipa do camisola amarela Daniel Freitas, abandonou esta quarta-feira a 82.ª Volta a Portugal, depois de um novo caso suspeito de infeção com o coronavírus, confirmou a organização.
Na terça-feira, Daniel Freitas conquistou a amarela na quinta etapa da prova, que liderava com 42 segundos de vantagem sobre Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), e 47 sobre Amaro Antunes (W52-FC Porto).
"Um caso suspeito na equipa Rádio Popular-Boavista. Seguindo o protocolo a equipa sai de prova", indicou a organização, em comunicado enviado à comunicação social antes do início da sexta etapa, que começou em Viana do Castelo.
Antes do início da quinta etapa, já João Benta e Tiago Machado tinham sido afastados da Volta, por estarem infetados com o coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19.