- Comentar
A 3 de agosto de 2020, Jorge Jesus prometeu "arrasar" os adversários. Foi a palavra que sobressaiu daquele que era o regresso à Luz e ao futebol português depois do êxito conquistado no Brasil ao serviço do Flamengo.
Relacionados
Seis novidades na primeira convocatória de Veríssimo para o FC Porto-Benfica. Veja a lista
A vinda do técnico de 67 anos tinha sido uma escolha pessoal do então presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, entretanto afastado da liderança do clube. Quase ano e meio depois, o balanço de Jesus à frente dos encarnados é negativo: o treinador deixa o leme das águias sem qualquer título conquistado.
Para Álvaro Magalhães, antigo jogador e treinador dos encarnados, o Benfica foi arrastado para uma "situação de loucos". É desta forma que o antigo defesa olha para a saída de Jorge Jesus.
Ouça aqui as declarações de Álvaro Magalhães.
"Realmente é uma situação muito difícil para o treinador. Penso que é de loucos, de loucos, os jogadores não quererem treinar e o treinador a desistir. Mas nisto, quando o treinador sai, mas por vezes sabe que o ambiente à sua volta não era o melhor", sublinha em declarações à TSF.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
"O que se passou hoje, os jogadores não quererem treinar, isto tinha de ser dissipado em grupo, alguém tinha de ir à frente aos jogadores, saber o que se está a passar. Isto não é mau para os treinadores ou jogadores, isto é mau para o clube", acrescenta.
Álvaro Magalhães recorda que o que se terá passado entre Jesus e Pizzi já aconteceu no passado precisamente na altura em que era adjunto de Trapattoni. "A estrutura esteve sempre ao lado do seu treinador e foi sempre à procura de quem era a ovelha ranhosa e às vezes a ovelha ranhosa (...) temos de a eliminar. "