Reportagem TSF. Após as cheias, o Sport Algés e Dafundo tem de "começar de novo"

Clube lisboeta estima que estragos sejam superiores a meio milhão de euros.

De um dia para o outro, a atividade no Sport Algés e Dafundo teve de ser interrompida. O clube centenário deparou-se, esta terça-feira, com um cenário em que a água virou protagonista, após ter entrado sem aviso durante a intempérie que afetou a região de Lisboa.

A piscina olímpica do emblema lisboeta está, neste momento, com uma imagem distante do que era há uma semana. Agora, a infraestrutura está vazia, após uma limpeza com bombas de drenagem, mas trabalho está longe de ser terminado e, por isso, todas as modalidades tiveram de entrar em modo standby.

Em declarações à TSF, o presidente do Sport Algés e Dafundo confessou que um dos empregados se emocionou ao ver o estado das instalações após as inundações. Em termos de prejuízos, ainda não há um valor exato, mas acredita que "precisa de, pelo menos, 500 mil euros" porque os trabalhos "vão ter de ser feitos devagar".

"Quando as pessoas voltarem, quero que isto esteja como uma luva, e o clube tem de estar como se estivesse a ser inaugurado", prometeu. No entanto, "se conseguir abrir uma parte em janeiro, já é muito bom".

A chuva intensa e persistente que caiu na madrugada de terça-feira causou mais de 3.000 ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas, afetando sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém.

No total, há registo de 83 desalojados, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), e o mau tempo levou também ao corte e condicionamento de estradas e linhas ferroviárias, que têm vindo a ser restabelecidas.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, situação que está regularizada na maior parte dos casos.

Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto.

Segundo a ANEPC, estão "cinco planos municipais de emergência ativos", quatro no distrito de Portalegre e um em Santarém, mantendo-se em estado de alerta amarelo os planos especiais de emergência para as bacias dos rios Tejo e Douro devido ao risco de cheias.

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