Apenas em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, um Campeonato do Mundo foi organizado por mais do que um país.
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Numa declaração durante uma visita ao Qatar, que organiza o Mundial de 2022, Gianni Infantino explicou que a ideia é que cada um dos países ceda quatro ou cinco estádios, e que assim se evite que depois da competição os estádios fiquem sem uso.
"Está perfeitamente em linha com a nossa sustentabilidade e com o nosso legado", disse Infantino. "Idealmente, os países serão próximos uns dos outros, para que exista facilidade de viajar".
Infantino referiu ainda que "não está nada preocupado" com o "hooliganismo" no Mundial de 2018, na Rússia. "Vamos encorajar uma organização conjunta do Mundial porque queremos demonstrar que a FIFA tem razoabilidade e pensa sobre a sustentabilidade a longo-termo", declarou.
No passado, apenas um único mundial foi realizado em dois países, em 2002, no Mundial da Coreia do Sul e Japão.
Na Europa, há outras experiências, com a realização dos europeus na Holanda e na Bélgica, em 2000, na Áustria e Hungria, 2008, e na Polónia e Ucrânia, em 2012.
Em 2020, o Europeu vai adotar um modelo disperso por várias cidades europeias, com a final a realizar-se em Londres.
Sobre o Mundial do deserto, em 2022, no Qatar e que tanta polémica tem causado, Gianni Infantino disse estar confiante que os prazos de construção sejam cumpridos, e que tudo esteja pronto a tempo.