Apesar da falta de apoios e patrocínios, o coordenador técnico da natação paralímpica portuguesa acredita que alguns nadadores vão conseguir bater os seus máximos pessoais.
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Um treinador de atletas paralímpicos considera que não tem sido fácil gerir a preparação para os Jogos Paralímpicos de Londres perante a falta de apoios e patrocínios.
Em declarações à TSF, o coordenador técnico da natação paralímpica portuguesa admitiu que «não tem sido fácil gerir as cabeças dos atletas» nesta situação.
Apesar disto, Carlos Mota acredita que será possível que alguns nadadores «batam os seus recordes pessoais» e cheguem mesmo a «algumas finais».
Este coordenador técnico não se quis comprometer com medalhas, mas garante que os quatro nadadores portugueses vão tentar obter os melhores resultados possíveis.
Entre estes nadadores, está Simone Fragoso, de apenas 1,01 metros, que «de manhã dá aulas em Setúbal, depois vai a correr para dar aulas ao 1º Ciclo e depois vai a correr para treinar no Benfica e depois vai a correr para Almada para a Universidade».
«A natação é um vício, tenho de trabalhar para pagar este vício», acrescentou a nadadora, que lembra que nunca vai para «fazer má figura», mesmo apesar da falta de apoios.
Para a nadadora, os portugueses «esperam que os paralímpicos tragam muitas medalhas,mas as pessoas esquecem-se que a preparação não está a ser a melhor porque não temos grande acompanhamento, grandes apoios e faltam-nos bolsas».