O bronze na trave fez desmoronar o sonho de Simone Biles de chegar a umas inéditas cinco medalhas de ouro na ginástica numa edição das olimpíadas. Mas nada que a impeça de ficar entre as melhores.
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Simone Biles chegou à final da trave com hipóteses de ficar um passo mais próxima de fazer história. Já com três medalhas de ouro no bolso, em tantas outras provas, a atleta norte-americana pretendia chegar à quarta, igualando as históricas da modalidade, para depois subir ao Olimpo onde é muito forte, no solo.
Mas ontem, segunda-feira, o sol não estava voltado para Biles, que quase caiu da trave e teve de contentar-se com a medalha de bronze. À sua frente ficaram Sanne Wevers, ginasta holandesa que conquistou a medalha de ouro, seguida por Laurie Hernandez, colega de seleção de Biles, que ficou com a prata.
Um dia depois da deceção na final da trave, Biles vai ter a oportunidade de, pelo menos, igualar o recorde de título da ginástica numa só edição dos Jogos Olímpicos. Para isso, basta que vença a final do solo, onde a norte-americana de 19 anos é quase invencível.
Se conseguir vencer, Biles irá partilhar o registo de quatro medalhas de ouro numa edição dos Jogos Olímpicos com outras três históricas da ginástica: Larissa Latynina (1956), Vera Caslavska e Ecaterina Szabo (1984).