As raízes de Chermiti, o menino que pensou em ser basquetebolista

O primeiro presidente do jovem atacante, em entrevista à TSF, conta a história de um menino com raízes tunisinas que cresceu nos Açores com o sonho de triunfar.

Esta é a história de um menino cheio de sonhos que aterra em Ponta Delgada, nos Açores. O percurso de quem começa a dar os primeiros passos num clube chamado Marienses, uma história que não começa com futebol de 11.

"Ele [Chermiti] começou no futebol de 7, no futsal e também no andebol ", começa por dizer à TSF Manuel Medeiros, presidente dos Marienses.

O dirigente recorda à TSF as origens do jovem de 18 anos: "O pai é da Tunísia, tem casa em Santa Maria, é controlador de tráfego aéreo, mas até acho que vive com o filho em Lisboa."

Nesta história uma certeza perdura desde sempre, algo que não é negociável. Na família Chermiti, o desporto é para todos: "Aquilo é uma família de desportistas, as irmãs também praticam basquetebol, primeiro no nosso clube, depois foram para a Madeira. O pai também foi nosso treinador de basquetebol, era uma família que gosta muito de desporto e praticaram todas as modalidades."

Manuel Medeiros faz questão de sublinhar o que pouca gente sabe. "O Chermiti
saiu dos Marienses para o Sporting. Naqiela altura, fazíamos uns torneios de futebol de 7, convidámos o Sporting para vir aos Açores e os responsáveis quando o viram jogar gostaram muito dele e levaram-no. O pai depois tratou de o pôr na Academia do Sporting", afirma.

"O Chermiti já se diferenciava de todos os outros. Via-se que tinha mais qualidade do que os outros. Era um menino responsável, só queria treinar, via-se que tinha vontade de chegar onde está agora", considera.

Manuel Medeiros, o açoriano que abriu as portas a Chermiti, acredita que o menino de raízes tunisinas não vai ficar por aqui.

Para já, e é Chermiti quem o diz, o longe é já ali: entrar no onze frente ao FC Porto no próximo jogo dos leões, em Alvalade, no próximo domingo (18h00).

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