Assembleia-Geral da FPF novamente suspensa

A Assembleia-Geral extraordinária da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) foi este sábado suspensa e será retomada a 30 de Abril. (Notícia actualizada)

A Assembleia-Geral deste sábado - no fundo a continuação da de 19 de Março - pretendia discutir e aprovar o ponto três, o regulamento eleitoral, mas faltou consenso dos sócios, que consideram que o regulamento não está de acordo com os artigos chumbados.

A interrupção dos trabalhos decorreu da aprovação pela maioria dos 29 sócios ordinários - apenas a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol votou contra - ao requerimento apresentado pela Associação de Futebol de Leiria, que solicitou a suspensão desta reunião magna e sugeria que a direcção federativa requeresse a marcação de uma nova reunião para 30 de Abril.

O presidente da Associação de Futebol de Leiria, Júlio Vieira, disse que «havia consenso generalizado de que era importante» suspender a Assembleia-Geral.

É importante «agendarmos uma outra [Assembleia-Geral] de maneira a ultrapassarmos os artigos que estão em aberto nos estatutos e aprovarmos depois o regulamento eleitoral de acordo com a nova versão dos artigos que foram rejeitados na última sessão desta assembleia», acrescentou.

Segundo Júlio Vieira, a direcção assumiu esse compromisso, mas lembrou que «em último recurso, 35 por cento dos sócios podem requerer também» essa reunião.

Vai ser criada uma nova comissão de trabalho alargada a todos os sócios da federação para que o impasse da revisão estatuária seja resolvido.

A reunião magna deste sábado, que contou com a presença dos 29 sócios ordinários, dava continuidade à ordem de trabalhos da assembleia de 19 de Março e contemplava a discussão e votação do regulamento eleitoral decorrente do projecto de adaptação dos estatutos do organismo ao Regime Jurídico das Federações Desportivas.

A 19 de Março, foram chumbados três artigos dos estatutos, referentes à composição e proporcionalidade da Assembleia-Geral e a aplicação do método de Hondt na eleição para os conselhos de Arbitragem, Disciplina, Justiça e Fiscal, depois de o projecto de adaptação dos estatutos ter sido aprovado na generalidade.

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