Bruno Carvalho apresentou, esta segunda-feira em Lisboa, um estudo elaborado pelo jurista Francisco Pimentel que conclui que o presidente demissionário e todos os elementos dos órgãos sociais que com ele apresentaram a demissão estão impedidos de ir a votos durante seis anos.
Manuel Vilarinho, presidente da assembleia-geral do Benfica, disse recentemente num programa de televisão que a queda em bloco dos órgãos sociais do clube teria sido uma estratégia eleitoral de Luís Filipe Vieira.
Ao agir em interesse próprio, o presidente demissionário violou os estatutos do clube, conclui o estudo jurídico apresentado em conferência de imprensa.
Luís Filipe Vieira «não tem neste momento capacidade» de se apresentar as eleições de 3 de Julho, e «não vai poder ser eleito nos próximos seis anos», afirmou Bruno Carvalho.
O candidato à presidência sustentou também que, com base no parecer jurídico, tem elegibilidade para ocupar a presidência da direcção, apesar de não ser sócio efectivo há mais de cinco anos.
O parecer deixou «bastante claro que não há qualquer legitimidade para tocarem na minha candidatura, ao contrário do que tem sido sistematicamente dito numa tentativa de assassinar a minha candidatura», garantiu.
Os estatutos permitem que um sócio auxiliar passe a efectivo e mantenha o tempo de ligação ao clube pela via associativa, segundo o candidato.
