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Georginio Wijnaldum, o capitão da seleção de futebol dos Países Baixos, garantiu que vai usar a braçadeira com as cores do arco-íris no jogo dos oitavos-de-final, a realizar-se em Budapeste. O gesto pela inclusão surge após a decisão da UEFA de rejeitar a iluminação do estádio alemão de Munique, um dos palcos da competição do Euro 2020, com as cores do arco-íris, símbolo associado à comunidade LGBTI+.
A Hungria aprovou a 15 de junho uma lei proibindo "a promoção" da homossexualidade junto de menores de 18 anos, o que desencadeou a inquietação dos defensores dos direitos humanos, numa altura em que o Governo conservador de Viktor Orbán multiplica as restrições à comunidade LGBTI+.
O novo diploma húngaro "introduz uma proibição da 'representação e da promoção de uma identidade de género diferente do sexo à nascença, da mudança de sexo e da homossexualidade' junto de pessoas com menos de 18 anos", indicam os países signatários, condenando "uma forma flagrante de discriminação assente na orientação sexual, na identidade e na expressão do género".