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Ser desportista em Portugal ainda é mais difícil para as mulheres do que para os homens, representando apenas um terço do total de atletas inscritos em federações. A conclusão consta de um estudo divulgado em dezembro que mostra também uma evolução no sentido do equilíbrio.
Em 2003, as mulheres eram 18% do total de federados e ,em 2018, o último ano para o qual há dados, a percentagem subiu para um terço.
O presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, sublinha a evolução positiva mas reconhece que ainda há um caminho a percorrer.
"É mais difícil do que se for homem. É mais fácil do que era há 30 anos. Portanto, havendo ainda um caminho a percorrer, há que reconhecer que o caminho percorrido já foi muito significativo. Há que continuar, há que aprofundar", sustenta.
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Uma das maiores dificuldades nas desportistas é a questão da gravidez. O comité olímpico português defende que desde que a gravidez não impeça a participação nos Jogos, a bolsa não deve suspensa.
No panorama desportivo nacional são muito poucas as desportistas de alta competição que conseguiram conciliar a carreira com a maternidade.