O presidente do Vitória de Guimarães critica o antigo treinador Manuel Machado, depois deste ter acusado a direcção do clube minhoto de falta de seriedade e de traição no processo da saída.
Machado acusou a direcção do Vitória de Guimarães e de Rui Vitória de «falta de correcção, lealdade e ética», numa entrevista concedida domingo à RTPN, considerando como certa a notícia de que o Vitória de Guimarães e o ex-treinador do Paços de Ferreira já tinham um acordo para o seu ingresso no clube minhoto ainda com Machado no comando técnico.
O presidente do clube vitoriano afirma ter ficado surpreendido com as declarações do ex-técnico. «Ainda na quinta-feira falei com ele 10 minutos ao telefone, uma conversa natural com um ex-treinador e amigo, pelo que eu e o vice-presidente sentimos que fomos apunhalados por uma pessoa que se baseou numa notícia de um jornal».
Emílio Macedo considera que o ex-treinador não foi ponderado ao aceitar uma mentira sem procurar saber a verdade: «Confesso que perdi a imagem de um homem sério, honesto e ponderado ao aceitar uma mentira sem procurar saber a verdade, o Manuel Machado perdeu a consideração que sempre tive para com a sua pessoa».
O presidente do Vitória de Guimarães, entretanto, fez saber que pediu com carácter de urgência uma reunião à Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa por entender que o clube tem sido prejudicado nas arbitragens.
«Se for necessário, que se profissionalizem os árbitros para melhorar o futebol e as suas arbitragens. É preciso fazer emergir mais qualidade e responsabilidade», considerou.
Emílio Macedo classifica como graves os erros que, defende, têm prejudicado o clube vitoriano.
«Não se compreende que depois de visionadas as imagens ainda há quem defenda a regularidade dos lances. Pior do que um cego é aquele que não quer ver. Por isso. apelo aos árbitros e aos seus dirigentes para que se preparem melhor e que não se sintam condicionados. O Vitória é um clube muito grande», conclui.