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Foi desta forma que a FPF e o selecionador reagiram à notícia do Expresso, que avança que a Autoridade Tributária reclama ao treinador o pagamento de 4,5 milhões de euros. Mas Fernando Santos, explica que já pagou os valores reclamados pela Autoridade Tributária, e agora espera ser reembolsado no final do processo que decorre em tribunal arbitral.
Ou seja, segundo a informação do comunicado, o processo que decorre no Tribunal Arbitral foi interposto pelo selecionador nacional já depois de ter liquidado os valores reclamados pela Autoridade Tributária, aguardando agora Fernando Santos o desfecho do processo.
Pode-se ler na nota tornada pública ao início da madrugada desta sexta-feira, que "sem prejuízo da reserva que legitimamente pretendem preservar, impõe-se clarificar que as liquidações promovidas pela Autoridade Tributária foram integral e prontamente pagas, incluindo os pertinentes juros compensatórios, pelo que o Eng. Fernando Santos não só não deve um único cêntimo à Autoridade Tributária como nunca deixou de ter a sua situação fiscal regularizada nos termos da lei", refere o comunicado da FPF e do treinador.
Assim, "em caso de provimento do pedido arbitral, conforme se confia plenamente, caberá o direito ao reembolso integral das importâncias pagas", conclui o comunicado, onde o selecionador e a instituição lamentam "a violação grosseira e manifestamente truncada do direito ao sigilo fiscal que assiste a todos os contribuintes", acrescenta o comunicado.
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O semanário Expresso avança que a Autoridade Tributária pediu a Fernando Santos para pagar uma dívida de 4,5 milhões de euros que tinha perante o Fisco. Em causa, escreve o semanário, está a forma como o treinador recebe o salário da Federação Portuguesa de Futebol.
Durante 2016 e 2017, Fernando Santos terá recebido, através de uma empresa denominada Femacosa, 10 milhões de euros da FPF, mas tendo declarado um IRS sobre um salário anual de 70 mil euros.